quarta-feira, 22 de abril de 2009

ORIENTAÇÕES GERAIS


Orientações Gerais

01. Antes de começar a trabalhar com esta versão do Projeto Alicerce, o(a) catequista deve ler e compreender estas Orientações Gerais, bem como as Introduções de cada Etapa do citado projeto.

02. Com o objetivo de orientar e dinamizar o trabalho catequético em nossa diocese, e respondendo a adaptação pastoral da diocese à caminhada do Regional Sul-1 e do Sub-Regional de Aparecida, estabeleceu-se a Animação Bíblico-Catequética Diocesana, articulando o trabalho da Pastoral Catequética e Pastoral da Crisma. A Animação Bíblico-Catequética Diocesana, dentro de sua estrutura organizacional, possui equipes de trabalho que visam facilitar o implemento das diversas atividades catequéticas diocesanas.

03. O Projeto Alicerce é gerido por uma dessas equipes de trabalho: a Equipe do Projeto Alicerce, que é parte integrante da Animação Bíblico-Catequética Diocesana, estando em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, o Diretório Geral da Catequese, o Diretório Nacional de Catequese, o Projeto Diocesano de Evangelização e as Diretrizes Diocesanas das Pastorais Catequética e da Crisma.

04. A Equipe do Projeto Alicerce tem por finalidade fazer acontecer o Projeto Alicerce através de cursos, palestras, formações, assessorias e criação de subsídios. Essa Equipe, também, deverá fazer ajustes no Projeto Alicerce, procurando adaptá-lo à nova conjuntura social e eclesial, conforme os novos tempos o exigirem.

05. Em 06 de Janeiro de 1972, o Papa Paulo VI aprovou o RITUAL DE INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS (RICA). Trata-se de um livro litúrgico que prescreve a forma de realização da iniciação cristã de adultos, mas traz também uma parte sobre os “ritos de iniciação de crianças em idade de catequese”. Hoje a catequese tem buscado recuperar o Catecumenato, como um momento privilegiado de autêntica iniciação cristã e início de prática da fé (DGC 88-91; DNC 14 f, 48). De fato, nele encontramos os elementos necessários à essa iniciação, recuperando a riqueza formativa da Igreja nos primeiros séculos da era cristã: ritualidade, simbologia, momentos e etapas claras e específicas, forte apelo a presença transformadora do Espírito Santo e incentivo a participação na comunidade (DGC 90-91; DNC 47).

06. O DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE do Brasil, no nºs 44-45, baseando-se no RICA (nº 6 e 7) e no DIRETÓRIO GERAL PARA A CATEQUESE (DGC 88), apresenta-nos os momentos do catecumenato:

:: Pré-catecumenato: Aqui se faz o primeiro anúncio da fé, visando a conversão. Explicita-se o Kerigma. Também se busca os primeiros contatos com a comunidade católica romana. O candidato inicia um tempo destinado a verificar sua disposição de seguir a Cristo e abraçar o catecumenato. (RICA 9-13);

:: Catecumenato: Inicia aqui a etapa do Catecumenato. É tempo de catequese, de aprofundamento nos conteúdos da fé católica e de celebrações (RICA 14-20);

:: Purificação e Iluminação: Período destinado a intensa preparação espiritual do catecúmeno, que agora começará novo período. Busca purificar a mente e o coração do eleito, para iluminá-lo com a consciência mais profunda de Cristo (RICA 21-26). Acontece nesse tempo os escrutínios de aprovação, ao final do qual é conferido o Batismo e/ou a Eucaristia (RICA 27-36);

:: Mistagogia: Tempo final do processo de iniciação. É um caminho de aprofundamento da experiência sacramental e progressiva inserção em Cristo e na Igreja (RICA 37-40).

07. O novo Projeto Alicerce foi organizado em uma modalidade catecumenal. Não se trata de mais uma alteração apenas, mas de um novo modo de conceber a catequese. Trata-se de um esforço em articular evangelização e catequese, procurando formar discípulos missionários, tarefa que nos propõe a V Conferência de Aparecida. Em vista disso, procederam-se alterações nos temários e na aplicação dos temas. Conforme esta versão do Projeto Alicerce, os catequizandos farão na Etapa 1 os três primeiros momentos do catecumenato: Pré-Catecumenato, Catecumenato e Purificação e Iluminação. A quarta e última parte do Catecumenato, que é a Mistagogia, será realizada em duas etapas, a saber: Mistagogia I na Etapa 2 (perseverança) e Mistagogia 2 na Etapa 3 (Crisma).

08. O Projeto Alicerce tem a seguinte estrutura: Apresentação, Orientações Práticas, Pré-Catequese, Etapa 1 (Primeira Eucaristria), Etapa 2 (Perseverança), Etapa 3 (Crisma) e Iniciação Cristã dos Adultos. Cada uma dessas divisões é precedida de uma Introdução, mostrando a aplicação da mesma. Ao final há uma bibliografia básica. Uma outra mais aprofundada será publicada periodicamente em separado.

09. A Pré-Catequese, de responsabilidade da Pastoral Catequética, é um caminho formativo apresentado às paróquias, visando atender às necessidades dos catequizandos que ainda não estão na idade de ingresso no processo do Projeto Alicerce, buscando possibilitar ao catequizando um melhor preparo para o ingresso na Etapa 1. Tem a duração de 01 ano e nela ingressa-se na idade de 06 anos completos.

10. A Etapa 1, sob a responsabilidade da Pastoral Catequética, é o início do processo catequético. Nela se dá a acolhida ou a integração dos candidatos, na caminhada do Projeto Alicerce, estando organizada em 3 Módulos, cada um com um eixo temático (Batismo, Reconciliação e Eucaristia) com duração total de 3 anos (um módulo em cada ano). O catequizando estará apto para nela ingressar com, no mínimo, 7 anos completos. Nessa Etapa realiza-se a preparação para os Sacramentos do Batismo, da Reconciliação e da Eucaristia. Ou seja, os catequizandos que ingressam, na caminhada do Projeto Alicerce, aos 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 anos completos, que ainda não foram batizados, ou que foram batizados mas não fizeram a Primeira Eucaristia, farão toda a Etapa 1. Após concluí-la, conforme a idade que tiverem na ocasião (vide tabela na Introdução da Etapa1) serão encaminhados para os Módulos da Etapa 2 (Perseverança) ou da Etapa 3 (Crisma);

11. A Etapa 2 é a chamada Perseverança, e está sob a responsabilidade da Pastoral Catequética. Ela desdobra-se em 3 Módulos temáticos (um em cada ano), também com duração de 3 anos, visando estabelecer uma ponte formativa entre a Primeira Eucaristia e a Crisma. Nela o catequizando fará a primeira parte da Mistagogia.

12. A Etapa 3 é a preparação para o Sacramento da Crisma. De responsabilidade da Pastoral da Crisma, ela é também constituída de 3 Módulos temáticos (um em cada ano), com duração de 3 anos. O primeiro módulo será feito somente pelos candidatos que não passaram pela Perseverança (vide introdução a referida Etapa). Nesta Etapa busca-se a capacitação do adolescente e do jovem para o Sacramento da Crisma e seu engajamento pastoral na Comunidade Igreja e na sociedade. Nela o crismando fará a segunda parte da Mistagogia.

13. Tendo em vista que um grande desafio eclesial para nossas comunidades paroquiais ainda é o engajamento para os adolescentes e jovens que terminam a Etapa 3, dando continuidade à formação permanente, e considerando que qualquer plano nesse sentido é importante que possua iniciativas em âmbito de pastoral de conjunto, este novo Projeto Alicerce traz um estágio pastoral para os crismandos: o referido estágio inicia no Módulo II e termina ao final do Módulo III da Etapa 3 (Crisma).

14. A Iniciação Cristã de Adultos, chamada neste projeto de Catequese com Adultos, de responsabilidade da Pastoral Catequética, inicia-se aos 18 anos. Tem a duração mínima de 1 ano. Seu conteúdo, metodologia e forma de aplicação, está firmado nos moldes do Rito de Iniciação Cristã de Adultos e das orientações da catequese no Brasil.

15. A Catequese com Portadores de Deficiências, tendo em vista as peculiaridades do trabalho, terá seu conteúdo, metodologia e forma de aplicação contemplados em um subsídio diocesano publicado à parte do Projeto Alicerce, pois se trata de uma caminhada específica .

16. É indispensável garantir o conteúdo apresentado pelo Projeto Alicerce; entretanto além dos encontros do conteúdo programático, o Projeto Alicerce possibilita trabalhar mais encontros, visto que, no decorrer de 1(um) ano, temos a oportunidade de aplicar mais ou menos 32 encontros, já descontados os feriados que se "emendam". Desse modo, através de tais encontros extras, leva-se o catequizando a acompanhar a dinâmica paroquial e do Ano Litúrgico, prevendo encontros sobre a Campanha da Fraternidade, Padroeiro, Páscoa, Corpus Christi, Vocações, Missões e Dia Nacional da Juventude (este para catequizandos da Etapa 3, Crisma). Na Introdução, no inicio de cada Etapa, há uma explicação de como inserir esses encontros .

17. A metodologia utilizada pelo catequista é um instrumento importante para se atingirem os objetivos. A proposta do Projeto Alicerce é no âmbito construtivista: são Encontros Catequéticos, fazendo uso de dinâmicas e outros recursos pedagógicos, onde se valorize também o que o catequizando já traz de conhecimento, numa interação fé-vida. Antes de tudo, é preciso esclarecer algumas coisas:
:: Técnicas são dinâmicas, trabalhos em grupos, pesquisas, plenários, debates, painéis, exposição oral, sociodramas, entrevistas, etc.;
:: Recursos são gravuras, lousas, vídeos e DVDs, manuais, etc.;
:: Método é um procedimento planejado, dinâmico, em vista de um objetivo. Ele é a “coluna vertebral”, o “fio condutor” do processo catequético, pois é ele que expressa a visão e a caminhada da pastoral. O método que o Projeto Alicerce propõe tem as seguintes características:
:: Organização da catequese em ambientes catequéticos de 20 catequizandos, para que não fiquem somente nos estudos, mas tornem-se comunidades de vida, que levem ao compromisso;
:: Procura-se partir da realidade, dos questionamentos, da vivência dos catequizandos, iluminando com a Palavra de Deus;
:: Faz-se a interação fé-vida;
:: Usa-se a participação e o diálogo;
:: Dá-se importância as atividades em grupo;
:: Pratica-se o método Ver-Julgar-Agir ou Ação-Reflexão-Ação, pois facilita a compreensão do que se trabalha;
:: Realiza-se encontros catequéticos com a duração mínima de uma hora e trinta minutos, para que o catequista possa fazer com maior tranquilidade seu trabalho.

18. Na aprovação e encaminhamento para o Sacramento, ou a Etapa seguinte, além da participação nos encontros, interesse, aproveitamento e cumprimento da Etapa, observa-se maturidade de caminhada do catequizando e os motivos de ausência (daí ser necessário alguma forma de controle de frequências).

19. O Projeto Alicerce não proíbe fazer controle de frequências, nem impede que a comunidade paroquial tenha critérios de aprovação de seus catequizandos. Ele propõe, na verdade, formas melhores de se fazer isso. Mas é preciso distinguir bem as coisas, pois muitos catequistas por não saberem trabalhar além do método tradicional, tomam atitudes extremas: ou se apegam ao tradicional e rejeitam toda a nova prática, ou adotam a nova prática, mas como desculpa para tornar-se relaxado em seu trabalho. E isso é facilmente notado quando se refere a frequências e aprovações. Para essa proposta dar certo, é preciso:
:: O empenho dos catequistas no trabalho catequético;
:: Observar corretamente a metodologia do Projeto Alicerce;
:: Além das visitas as famílias, que todo catequista deve fazer, promover reuniões periódicas com os pais, onde eles lhes seja apresentado o modo de trabalhar do Projeto Alicerce e também o progresso de seus filhos.

20. A Equipe do Projeto Alicerce procurará produzir subsídios para a aplicação de temas cujo assunto não se encontre facilmente, bem como publicará uma bibliografia dos temas, que será renovada a cada 2 anos.

21. É importante o catequista explicar aos pais o porquê desse tempo de caminhada catequética, que constitui o Projeto Alicerce, pois muitos pais ainda possuem mentalidade sacramentalista, querendo que o filho receba o Sacramento no menor tempo possível. E a fala do catequista vai ser mais eficaz se ele(a) já “vestiu a camisa” do Projeto Alicerce, isto é, se pessoalmente ele(a) procurou assumir o referido Projeto.

22. A formação constante dos catequistas deve ser priorizada pelas paróquias, envolvendo também a assessoria dos padres, tanto em subsidiá-los, quanto em viabilizar uma formação com profissionais especializados.

23. Os Monitores de Crisma (antigo modo de se referir aos responsáveis pelos encontros de Crisma) são, na verdade, Catequistas de Crisma (e assim devem hoje serem chamados). Por isso, além da formação específica que recebem na Pastoral da Crisma, devem aproveitar a contribuição metodológica de outras instâncias da Igreja que trabalhem com juventude (pastorais e movimentos), buscando, além disso, uma formação conjunta com os candidatos à Pastoral Catequética. A Pastoral da Crisma e a Pastoral Catequética devem realizar esforços nesse sentido.

24. Aplicação do Novo Projeto Alicerce:


A) Pergunta: Diante das novas mudanças, como faremos as matrículas (as inscrições) com situações e idades variadas?

Resposta: Tudo que é novo causa desconforto até nos acostumarmos. A primeira coisa a fazer é ler as Orientações Gerais e as Introduções de cada Etapa: lá está tudo muito bem explicado. Outra coisa importante: nas paróquias onde houver coordenações diferentes para a Catequese e a Crisma, estas devem conversar e programarem as matrículas. Além disso, com base no exposto acima, a Equipe Diocesana do Projeto Alicerce elaborará todo ano um Guia das Inscrições, para as coordenações paroquiais.

B) Pergunta: Quem iniciou, está no meio ou está terminando alguma Etapa do Projeto Alicerce antigo, como faz?
Resposta: Termina essa etapa no antigo e pode iniciar a próxima no novo, conforme as Orientações Gerais e as Introduções às Etapas, do atual Projeto Alicerce.

C) Pergunta: Quem terminou a Etapa 1 no Projeto Alicerce antigo, vai ser encaminhado para onde? Em qual Etapa?
Resposta: Se este catequizando terminou a Etapa 1 no ano anterior ao da matrícula (por exemplo: terminou a Etapa 1 em Novembro de 2008 e está se inscrevendo para 2009), veja na tabela 4 na Introdução da Etapa 1, para ver se ele vai para módulos da Perseverança ou da Crisma para fazer a Mistagogia, conforme a idade que tiver. Exemplo:
:: Se possui 13 anos completos, será encaminhado ao Módulo III da Etapa 2 (Perseverança);
:: Se possui 14 anos completos, será encaminhado ao Módulo I da Etapa 3 (Crisma) para compensar a impossibilidade (por causa da idade) de fazer a Perseverança.

D) Pergunta: Quem terminou a Etapa 2 (Perseverança) no Projeto Alicerce antigo, mas não tem 14 anos, pode ser encaminhado para a Crisma?
Resposta: Sim, pois ele vem da caminhada, do processo. E, como já fez a Perseverança, deve ser inscrito no Módulo II da Etapa 3 (Crisma).

25. Finalmente, lembramos aos catequistas a observância das Orientações acima, das Introduções das Etapas, bem como das Diretrizes Diocesanas da Pastoral Catequética e Pastoral da Crisma, elementos essenciais para o sucesso da aplicação de toda esta versão Projeto Alicerce.

HISTÓRICO DO PROJETO ALICERCE

Histórico do Projeto Alicerce
A forma de catequese anterior fora importante e cumprira seu papel, porém os novos tempos traziam desafios e supunham novos modos de evangelizar e formar na fé. Com a publicação do documento 26, da CNBB, “Catequese Renovada”, começou um novo tempo para a catequese em nosso país. Nossa Diocese buscou então formas para que a Catequese Renovada acontecesse em nossa realidade diocesana. Desses esforços brotou o Projeto Alicerce! Vejamos esse caminho.

A formação dos cristãos leigos, para os Sacramentos da Iniciação Cristã e o posterior engajamento na comunidade, é uma preocupação da Diocese de São José dos Campos desde a sua
fundação, respondendo aos apelos dos documentos Catequese Renovada (nº 129-143), Diretório
Catequético Geral (nº 29-33) e Catecismo da Igreja Católica (CAFD).

A Pastoral Catequética, respondendo pela formação das crianças, dos pré-adolescentes e dos adultos, sempre buscou uma articulação de conteúdos, metodologias e trabalhos entre as Paróquias, tentando evitar o divórcio entre as diversas práticas.

A Pastoral da Juventude, em sintonia com o documento Estudos da CNBB nº 61 e as orientações pastorais de nossa Diocese, ao assumir a formação dos adolescentes e jovens para o Sacramento da Crisma, deparou com dificuldades semelhantes às encontradas pela Pastoral Catequética: a falta de unidade entre os vários conteúdos programáticos e a constatação de uma formação “em blocos”, isto é, isolada, sem a preocupação de compor, com a Pastoral Catequética, um processo permanente de educação da fé.

Respondendo a esses desafios, iniciou-se um intenso trabalho, analisando a realidade da Diocese e somando forças entre as duas pastorais citadas, buscando atingir o objetivo de qualificar a formação do cristão leigo. Assim, chegou-se ao Projeto Alicerce, graças aos esforços de muitas pessoas, e através de um longo processo, como vemos abaixo:

:: 1988: Realização da Assembléia Diocesana, quando foram aprovadas as Diretrizes da Pastoral da Juventude, que apontou a Preparação para o Sacramento da Crisma como trabalho específico desta pastoral.

:: 1991:
Reestruturação da Equipe de Pastoral da Juventude, que destacou em Assembléia o trabalho com a Crisma.

:: 1992: Elaboração do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos Campos.

:: 1993: Pesquisa junto aos monitores de Crisma e aos padres, resultando na elaboração de um esboço do Conteúdo Programático para o Sacramento da Crisma.

:: 1994: Publicação do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos Campos; inicio do trabalho em conjunto entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Juventude.

:: 1995: Publicação pela Edições Loyola do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos Campos, contribuindo de forma mais ampla com outras dioceses.

Denominação como Projeto Alicerce da reorganização do processo de formação catequética.

Apresentação do Projeto e aprovação pelas Regiões Pastorais.

:: 1996: Elaboração do Conteúdo Programático Projeto Alicerce, entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Crisma. Realização da Assembléia Diocesana da Pastoral Catequética, quando foram revisadas, pela 1ª vez as suas diretrizes;

:: 1997: Publicação e implantação, na Diocese, do Conteúdo Programático Projeto Alicerce, entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Crisma;

:: 2002: Realização da Assembléia Diocesana da Pastoral Catequética, quando foram revisadas, pela 2ª vez, as suas diretrizes. Pela 1ª vez foi realizada a atualização do Projeto Alicerce às exigências e necessidades da nova realidade social e eclesial. É criada na Diocese a Pastoral da Crisma.

:: 2006: É publicado, pela CNBB, o Diretório Nacional de Catequese, com o intuito de rever, ampliar e dinamizar as conquistas da Catequese Renovada, bem como promover uma aplicação inculturada do Diretório Geral para a Catequese (1997). Começa, em nossa diocese, a 1ª fase da segunda revisão do Projeto Alicerce, com a consulta as bases.

:: 2007: A 2ª atualização do Projeto Alicerce, iniciada em 2006, é continuada em 2007. Porém, como não foi possível terminá-la, é enviado as paróquias um material provisório, até a publicação do referido projeto.

:: 2008: Nesse ano a Diocese de São José dos Campos vive um momento especial: é instalado o I Sínodo Diocesano em 06/09/2008. A 2ª atualização do Projeto Alicerce, iniciada em 2006 e continuada em 2007, sob a inspiração do Diretório Nacional de Catequese e do Documento de Aparecida, é agora apresentada como Instrumento de Trabalho (em virtude da caminhada do I Sínodo Diocesano), adaptando-o às exigências e necessidades da nova realidade social e eclesial diocesana. Por ocasião do término do I Sínodo Diocesano, e após a publicação do documento oficial do mesmo, se procederá as adaptações necessárias desta versão do Projeto Alicerce ao referido documento sinodal.

O Projeto Alicerce é, assim, um Plano Diocesano de Formação Permanente para crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens e adultos, a fim de que recebam com maturidade os Sacramentos da Iniciação Cristã e sejam engajados na comunidade paroquial e diocesana, tornandose fermento na sociedade.

Ao propormos agora esta versão do Projeto Alicerce, procurando adaptá-lo aos novos tempos da Igreja, da Diocese e às necessidades formativas dos cristãos leigos, a Equipe faz votos de que o mesmo seja refletido e assumido, comprometidamente, pelas nossas comunidades paroquiais, como “alicerce” para o trabalho de construção do Reino.

Equipe do Projeto Alicerce, no ano de 2008.